Já te chamou atenção os e-commerces que começaram a tirar a divisão de produtos em masculino e feminino? Ou os que criaram uma terceira divisão que varia entre “agênero”, “sem gênero” ou “gênero fluido”? Isso é resultado da discussão sobre sexualidade e gênero na moda e seu forte impacto.
Por volta de 2014/2015, apareceram looks nas passarelas das semanas de moda internacionais e nacionais que transitavam entre as duas categorias a que sempre fomos acostumados. Começou a tentativa de quebrar a separação das fashion weeks e seus desfiles em feminino e masculino.
O gênero fluido é alguém cuja identidade sexual é variável, podendo passar do masculino ao feminino até o gênero neutro. A moda entendeu a importância de atender essas pessoas, fornecendo roupas que as permitam ser exatamente quem elas são e, principalmente, quem elas querem ser.
É por isso que a DOBE rompeu com a categorização e passou desenvolver produtos específicos para as novas necessidades. Foram criadas modelagens para se adaptar ao corpo de quem as veste. Afinal, peças genderfluid não são sinônimos de shapes largos e sem muita forma ou estrutura, e sim de versatilidade, fluidez e, acima de tudo, livre de padrões.
O que começou a ganhar atenção a quatro anos atrás já resultou em grandes mudança. Descategorizar is the new black. A DOBE espera que não só a moda, mas o mundo, esteja aberto para discussão, transformação e, o mais importante, aceitação.
